sábado, 13 de abril de 2013

Pr. Marcos Feliciano pensa na Presidência da Republica em 2014


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Eles mandaram bem!
João Cruzué

O Pastor Marcos Feliciano é, nos últimos 30 dias, a pessoa com mais evidência na mídia brasileira. Ele conseguiu reunir contra si um amplo espectro da sociedade, principalmente artistas, intelectuais, políticos, gays, celebridades, emergentes, famosos, falsos intelectuais, líderes católicos e até evangélicos. De  "A" a "Z", a maioria está descendo a lenha nele. Se o propósito inicial era desqualificá-lo e massacrá-lo na mídia, o efeito saiu ao contrário. O resultado na busca de  qualquer pelo nome "Feliciano" em qualquer mídia virá exaustivamente. O problema agora não é arrancá-lo da Comissão dos Direitos Humanos da Câmara Federal, mas demover o PSC de lançar sua pré-candidatura à Presidência da República em 2014.

Falem mal, mas falem de mim. Nunca vi uma pessoa ser tão execrada na mídia, ultimamente, quanto o Pastor Marcos Feliciano. Ele conseguiu reunir a maioria dos políticos, artistas, intelectuais, gays, bispos católicos, pastores, parafraseando Chico Buarque: O Pastor  Marcos Feliciano está sendo a "geni" do congresso. Todos querem aproveitá-lo como escada para tirar uma casquinha ou voltar a aparecer na mídia.

Estão malhando tando, e com tanto exagero, que o efeito já começa a ser benéfico para o currículo do Pastor. Li em um jornal ontem, que o Planalto está pensando em dar outro cargo (melhor)  para o PSC caso o Pastor Feliciano renuncie ao cargo. Por outro lado, o Pastor resiste. Acredita que se abandonar o cargo agora, seria deixar na mão dos opositores o cargo que recebeu por direito.

No meio deste "tiroteio", a Presidente Dilma está começando a ter uma nova dor de cabeça. Já não bastasse a deserção do governador pernambucano Eduardo Campos, o PSC de Marcos Feliciano também já pensa em alçar voo solo. Está na cabeça de muita gente a pré-candidatura do Pastor Feliciano à Presidência no ano que vem. Se ele tem estatura para isto, são outros quinhentos, mas quem está melhorando e valorizando seu cacife, isso "tá".

A vontade de "destruir" Feliciano por parte de seus adversários conseguiu fazer o que ninguém pensava antes, unir uma "pá" de evangélicos em torno de  mais candidatura presidencial.

Em vez de estar preocupado, à esta altura o Pastor Feliciano deve estar feliz da vida. Ele conseguiu em um mês, trazer a tona o grande preconceito que  artistas, gays, intelectuais, famosos, celebridades, bispos católicos têm contra os crentes/evangélicos. O que não estão vendo é que quanto mais batem, melhor para o crescimento da participação evangélica, tanto na política quanto no crescimento religioso.

A maior Igreja Evangélica Assembleia de Deus, na sua convenção quadrienal realizada na semana passada em Brasília, quando reelegeu à Presidência o Pastor José Wellington, aprovou um moção de apoio a Pastor Marcos Feliciano. Atitude que foi louvada tanto pelo Pastor Silas Malafaia quanto pelo Pastor Abner Ferreira de outras grandes convenções da mesma Igreja.

Por outro lado, as lideranças das Igrejas Tradicionais estão torcendo o nariz fazendo coro (com raras exceções) como os ímpios que estão criticando o Pastor que está sendo assado na chapa por conta da sua língua grande, mas o peso delas nas decisões políticas nacionais hoje é bem fraquinho.

Quem está perdendo com isto é o partido do Governo, que de dia quer o benefício do voto evangélico, mas fomenta a intolerância por baixo dos panos à noite. Com isto a reeleição de Dilma, que era favas contadas, a cada dia está se complicando. O abacaxi está só crescendo...

Agora a questão não é mais arrancar CDH das mãos de Feliciano, mas fazer o PSC desistir de lançar sua pré-candidatura à Presidência da República. E sabe de uma coisa, se ele for candidato no ano que vem, milhões de crentes vão votar nele. É por isso que o governo vai procurá-lo para oferecer um grande cargo, para abortar sua candidatura.



Se você votou nestes parlamentares em 2010, creio que fez uma boa escolha. Alguém pensou em desmerecê-los colocando na suas fotos sob este título intolerante na Internet. Mas na minha opinião, isto, em lugar de execrá-los, os cacifa sobremaneira para receber o voto evangélico em 2014.




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sexta-feira, 12 de abril de 2013

Pastor José Wellington é reeleito para a presidência da CGADB 2013

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João Cruzué

O Pastor Presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Ministério do Belenzinho, foi reeleito ontem, 11/04/2013, á Presidência da CGADB - CONVENÇÃO GERAL DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS DO BRASIL, com 9.003 votos, contra 7.407 votos do seu opositor o Pastor Samuel Câmara, presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus da Igreja Mãe em Belem do Pará.

O mandato (último) do Pastor José Wellington Bezerra da Costa será de quatro anos e terá vigência até 2017.

Dos cerca de 24 mil pastores credenciados, apenas 17.075 de fato participaram da eleição, a maior da história da Convenção. 

O resultado do pleito foi o seguinte:

Pastor José Welllington:  9.003  - 54%
Pastor Samule Câmara.:  7.407  - 44%
Votos nulos ...................:175    - 1%
Votos em Branco.............:162    - 1%
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TOTAL DE VOTOS ............ 16.747
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O Pastor José Wellington venceu com 54% dos votos. Como base nos números apresentados de um lado o Pastor se apresenta com grande vitorioso há 22 anos. Por lado o ministério da Igreja se mostra dividido, pois 46% dos pastores  não votaram no atual Presidente. 

Este descontentamento dos Ministros assembleanos é explicado em parte por sua longa permanência no poder. Em minha opinião particular, a falta de alternância no exercício do poder de um só Presidente se por um lado garante um aparente firmeza de rumo, por outro pode abrir um marco referencial  perigoso: apego excessivo ao poder. 

No que diz respeito ao Pastor José Wellington, graças a Deus, sua liderança tem sido positiva. Mas o que dizer quando uma outra pessoa, de personalidade despótica, assumir o poder? Que freios a Igreja Assembleia de Deus terá para se livrar do incômodo? Isto poderá levar a enfraquecimento da Igreja pelo desestímulo aos ministros mais jovens.

A falta de alternância no poder é um motivo real de cisões, abertura de novos ministérios e novas convenções. A geração mais jovem está crescendo em mundo onde  tudo muda tudo em menos de dez anos. E uma denominação que não estiver preparada para isto, pode correr o risco de ficar sem liderança no momento mais crítico.

Boa sorte ao próximo mandato do Pastor José Wellington. Venceu dentro das regras do jogo. 

Ponto e acabou.