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Eles estão incomodam o governo petista
A lei
federal 9472/97 é considerada o Marco Regulatório das Comunicações no
Brasil, que entre outras coisas cuida da normatização das concessões de
Radio e TV. Acontece que em seu texto existem brechas legais que
permitem o aluguel de espaço para programas de responsabilidade de
terceiros. Então, a Presidente Dilma (leia-se PT) vai enviar por esses
dias ao Congresso Nacional uma matéria polêmica e prejudicial
principalmente aos evangélicos.
Recentemente
tivemos um confronto muito esclarecedor entre um representante da alta
cúpulo do governo e parlamentares evangélicos que chutaram o pau da
barraca ao descobrir interesses ocultos do PT em barrar a influência e o
avanço da Igreja Evangélica na Classe "C" brasileira. Eis um excerto do
assunto publicado em 15.fev.2012:
"A reação dos
parlamentares evangélicos se dá por causa das declarações feitas por
Gilberto Carvalho durante o Fórum Social Mundial, em janeiro. Na
ocasião, ele afirmou que era preciso que o governo se preparasse para um
confronto ideológico com os evangélicos - o que incluiria a formação de
uma rede de comunicação para aplacar a força de igrejas que usam a televisão para propagar sua mensagem.
As críticas mais exaltadas ao ministro vieram do senador Magno Malta,
que chegou a chamar Gilberto Carvalho de "safado", em discurso feito em
plenário. Assim como Malta, a maior parte dos deputados e senadores
evangélicos fazem parte da base de apoio do governo." Veja.abril.com.br
A Folha de
São Paulo publicou hoje - 03.06.12 - que a Presidente vai enviar uma
matéria ao Congresso cujo objetivo é tapar as brechas da Lei 9472/97 que
permitem o aluguel de espaço de horários nas TVs. Resumindo, proibir os
programas de responsabilidade de terceiros, leia-se: televangelismo
evangélico. As altas taxas de crescimento da Igreja Evangélica, nos
últimos 25 anos tem se dado principalmente pelo usos dos meios de
comunicação, primeiro do Rádio e depois da TV. Como estes espaços são
concessões públicas controladas pelo Governo, como nítida ação política o
PT pretende eliminar a competição que a Igreja vem promovendo quanto
aos corações dos brasileiros que ascenderam à classe média.
E A Igreja Evangélica
vem se transformando em uma pedra no sapato dos petistas.
Principalmente porque agora os pastores estão deixando as quatro paredes
dos templos para exercer uma cidadania plena e levando consigo a
opinião dos rebanhos. Já se foi o tempo que o sofisma "Política não é
coisa de crente" ou "Crente só deve cuidar de religião" funcionava. Em
um país cujas classes mais pobres são alienadas politicamente, o
discurso dos pastores atuais incomodam.
Para
mudar o Marco Regulatório das Comunicações (Lei 9472/97) será preciso
marcar audiências públicas, a temperatura da chapa com certeza vai
subir. Vai subir principalmente por vários fatores. Sem o dinheiro dos
evangélicos, muitas redes de televisão vão quebrar. O modelo brasileiro
de concessão de canais de TV é concentrador, político e pouco
transparente.
O Governo
quer barrar a atuação dos pastores R. R. Soares, Valdemiro Santiago e
principalmente Silas Malafaia. Os governos de esquerda geralmente não
têm compromisso com temas religiosos, ao contrário, são favoráveis a
tudo que hoje se diz "moderno" na sociedade: Liberalização do aborto,
descriminalização de drogas e casamento gay.
Como
a maioria dos Pastores Evangélicos são ostensivamente contra estes
temas, um Governo de tendência sinistra não vai mesmo ficar dando
"mole".
É melhor ficar de olho. O preço da liberdade ainda é a eterna vigilância