sexta-feira, 30 de maio de 2008

STF e pesquisas de células tronco embrionárias

COMO VOTARAM OS 11 MINISTROS DO STF - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
SOBRE O ARTIGO 5º DA LEI DE BIOSSEGURANÇA NO BRASIL
QUE TRATA SOBRE AS PESQUISAS DE CÉLULAS TRONCO EMBRIONÁRIAS

Folha de São Paulo

" Carlos Ayres Britto (relator do processo)

Ayres Britto rebateu o argumento de que o artigo seria inconstitucional porque a Constituição garante o direito à vida e o embrião já teria vida. "Vida humana é o fenômeno que transcorre entre o nascimento e a morte cerebral. No embrião o que se tem é uma vida vegetativa que se antecipa ao cérebro", declarou. Britto procurou diferenciar o embrião congelado do formado no útero e da pessoa humana. Para o relator, o embrião congelado não tem condições de se tornar um feto ou um ser humano já que teria que ser implantado em um corpo feminino para se desenvolver.

Ellen Gracie

Acompanhou integralmente o voto do relator. "Não constato vício de inconstitucionalidade. Segundo acredito, o pré-embrião não acolhido no útero não se classifica como pessoa", afirmou Gracie.

Carlos Alberto Menezes Direito

Votou pela "inconstitucionalidade parcial" do artigo 5º da Lei de Biossegurança e propôs modificações no artigo, de forma a permitir que sejam feitas pesquisas com células-tronco embrionárias retiradas do embrião sem destruí-lo. "O embrião é, desde a fecundação, mais presentemente, desde a união dos núcleos do óvulo e do espermatozóide, um indivíduo, um representante da espécie humana, que terá a mesma carga genética de um feto, de uma criança, de um adulto, de um velho", disse.

Cármen Lúcia

Votou a favor das pesquisas com células-tronco embrionárias. "Sua utilização é uma forma de saber para a vida. Essa é a natureza da pesquisa cientifica com células-tronco embrionárias, que não afronta, mas busca ampliar a vida. [A pesquisa] não apenas não viola o direito a vida, antes torna-se parte da existência humana, porque vida não seria", disse a ministra.

Ricardo Lewandowski

Ricardo Lewandowski pediu restrições a pesquisas com células-tronco. Ele acolheu parcialmente a ação e pediu que a lei dosse modificada de forma que as pesquisas só sejam feitas com embriões inviáveis que não se dividiram espontaneamente.

Eros Grau

Sugeriu que fossem feitas modificações na Lei de Biossegurança, o que imporia restrições à pesquisa. Grau queria que as células-tronco usadas nas pesquisas fossem apenas aquelas obtidas a partir de óvulos que não se dividiram espontaneamente, que a pesquisa fosse previamente autorizada pelo Ministério da Saúde e que os óvulos fosse apenas aqueles provenientes de fertilização in vitro exclusivamente para a reprodução humana.

Joaquim Barbosa

Acompanhou integralmente o voto do relator, pedindo a improcedência da ação. Para Joaquim Barbosa, a proibição das pesquisas com células embrionárias, nos termos da lei, "significa fechar os olhos para o desenvolvimento científico e os benefícios que dele podem advir".

Cezar Peluso

Para ele, as pesquisas não ofendem o direito à vida, porque os embriões congelados não equivalem a pessoas. Entretanto, chamou atenção para a importância de que essas pesquisas sejam rigorosamente fiscalizadas --ressaltou a necessidade de o Congresso aprovar instrumentos legais para tanto.

Marco Aurélio Mello

Votou a favor das pesquisas científicas com células-tronco embrionárias no Brasil. "Aqui não se trata de questionar a gestante a ficar fisicamente conectada a outra, mas sim de definir o destino dos óvulos fecundados que fatalmente seria destruídos e que podem e devem ser aproveitados na tentativa de progresso da humanidade", afirmou Mello.

Celso de Mello

A favor das pesquisas, disse que a lei aprovada pelo Congresso dá aos embriões que seriam descartados por serem inviáveis "uma destinação mais nobre". "Todos esses embriões têm uma destinação: são fadados ao lixo sanitário. Dá-se, portanto, uma destinação mais nobre", afirmou. Em relação às afirmações de que a lei contraria o direito à vida, afirmou: "Um ovo ou embrião que não pode ser implantado em útero não tem potencial de ser um ser humano."

Gilmar Mendes

Fez ressalvas à legislação, por considerar que a norma brasileira possui deficiências. Mendes afirmou que "causa perplexidade" perceber que no Brasil esse tema seja regulamentado por apenas um artigo. Ele disse que a lei deixa de destinar um órgão central para a fiscalização das pesquisas, vinculado ao Ministério da Saúde".

Fonte: Artigo Folha São Paulo

Leia Nossa opinião publicada em 07 de março 2008



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domingo, 25 de maio de 2008

Portugal - Congresso Mundial Assembleias de Deus


1. Pressões mundiais: o desafio da emigração

A população e a sua mistura étnica está a mudar em muitos países do mundo através da emigração. As seguintes perguntas requerem uma resposta da Igreja:

  1. Emigração – O que fazemos com eles?
  2. Emigrantes pentecostais, porque muitas vezes falham na integração com a igreja nacional – O que podemos sobre isto?
  3. Muçulmanos – Estão eles fora da grande comissão? Onde estamos nós a alcançá-los com sucesso?

O que é uma igreja internacional?

Orador: Juan Carlos Escobar (Espanha)





2. Ministérios vocacionais - ministros no local de trabalho
Comprometer os lideres das igrejas a equipar, endossar e desenvolver os membros das suas igrejas dentro das regras fundamentais na comunidade e local de trabalho.

Orador: Lyndon Bowring (Reino Unido)




3. Treinamento de líderes emergentes

A história reflecte que muitas vezes os líderes “antigos” falham no treinamento à próxima geração de líderes. Isto conduziu-nos a uma lacuna onde a continuidade de crescimento e desenvolvimento na igreja ficou “estática” enquanto se espera que a próxima geração a apanhe. Como podemos rectificar isto e termos uma próxima geração de líderes qualificada e experiente a aguardar nas asas da Igreja para descolar?

Orador: António Gonçalves (Portugal)





4. Mantendo-se frutífero após o avivamento

Muitas vezes após um genuíno mover do espírito de Deus numa Igreja local, a igreja fica em pior estado que estava antes do mover do espírito. Isto é muitas vezes reflectido num maior declínio. Haverá alguns segredos a aprender sobre como evitar isto e o que fazer para encontrar “atitude” frutífera após o reavivamento?

Orador: Bonifes Adoyo (Quénia)





5. O marco efectivo para o líder do séc. XXI

O Sec. 21 clama por um tipo diferente de líder do que o do Sec. 20.
Quais são a diferenças e como podemos preparar novos líderes para lideranças de sucesso e relevo no Sec. 21?

Orador: Ron McManus (EUA)




6. Ministrar estilos de vida alternativos

Muitas vezes a Igreja firma-se na verdade e ao mesmo tempo marginaliza a igreja das pessoas que praticam certas formas de pecado. Como pode a igreja agarrar as suas crenças mas ultrapassar a linha de demarcação para alcançar este tipo de pessoas para Cristo?
Painel

1. Ministrar a prostitutas: Patricia Greene (Nova Zelândia)
2. Ministrar para Homosexuais: Peter Sleebos (Holanda)
3. Ministrar para Motards: Edi Fernandes (Portugal)





7. Criar impacto na comunidade através dos ministérios de compaixão

Como podemos inspirar e ajudar e de uma forma pratica ajudar as igrejas para criarem impacto na comunidade com programas sociais de compaixão, que permita à igreja local ter uma palavra e uma acção para a sua comunidade. Como pode a igreja apontar a necessidade aberta que mais ninguém endereça?

Orador: Mirco Andreev (Macedónia)





8. Abraçando as mudanças eclesiásticas para a missão da igreja no séc. XXI

Acreditamos que missiologia determina eclesiologia. Como podemos ver igrejas locais e denominações reformadas na sua estrutura para encontrarem o desafio do Sec. 21? Quais são as áreas principais que necessitam de mudança?

Orador: Peter Sleebos (Holanda)





9. Missões mundiais como um desafio de cooperação

O potencial das Assembleias de Deus à volta do mundo é muitas vezes minimizado pela não cooperação nacional. Isto muitas vezes é relacionado com o facto de serem consumidos com uma curta visão. Como podemos descobrir a chave para mudar e quais os passos para encontrar reais parcerias com as AD e com o resto do corpo de Cristo?

Oradores: Peter Kuzmic (Croácia)


FONTE: http://www.cadp.pt/congresso2008/pt/esplideres.html#sem7


COMENTÁRIO: Participação de preletores brasileiros no evento: ZERO! A razão mais provável pelo "esquecimento" foi o tratamento recebido pelos portugueses (e muitos outros) no Congresso Mundial realizado no Brasil - segundo informação em off da própria direção da AD em Portugal. Em consulta efetuada hoje aos jornais de Portugal sobre notícias do evento o resultado também foi Zero! Nada mais a comentar. João Cruzué.



sábado, 24 de maio de 2008

Terremoto - ore pela China!

VÍTIMAS DO TERREMOTO EM SICHUAN

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Quase 100 mil pessoas perderam a vida ou estão ainda desaparecidas na província de Sichuan Centro da China pela ação de um terremoto devastador. Entre elas muitos crentes. Continuemos orando pela China. China 4 Jesus

Print de fotos s/filme por João Cruzué


início do terremoto em 14:26:21


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quarta-feira, 21 de maio de 2008

Igreja Assembleia de Deus em Angola


A igreja em si é chamada na Bíblia de o sal da terra e a luz do mundo. Não seja o cristão mais um furtador, um burlador, um trapaceiro, um contribuinte activo na sujidade da cidade, um violador da lei, mas sim um homem orientado pela lei divina. “É aqui onde a igreja e o cristão são chamados a exercer o seu papel preponderante de pacificadores dos espíritos.” Pastor Francisco Domingos Sebastião.
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Artigos publicados no Jornal de Angola*


1 - Assembleia de Deus encerra IV Conferência

27.novembro.2007
"A Assembléia de Deus Pentecostal do Maculusso encerrou, domingo, a IV Conferência e a Escola Bíblica de Obreiros, subordinada ao tema "Avaliados pela Visão: Marcos 8:22-26", em acto presenciado por cerca de oito mil fiéis.

Durante o evento, que decorreu em Luanda, de 19 a 25 de Novembro 2007 , os conferencistas analisaram com profundidade os temas abordados no II Congresso, realizado em 2005, e outros assuntos ligados à vida interna da igreja, tendo os resultados sido considerados satisfatóros.

O acto de encerramento, presidido pelo reverendo Francisco Sebastião, teve lugar na Cidadela Desportiva e contou com a presença do cantor brasileiro Moisés Cleyton e de representantes da igreja no Bengo, Cunene, Malanje, Namibe, Espanha, Portugal e Moçambique".

2 - Mais de um milhão de fiéis em todo país

16.março.2008
"A Igreja Assembleia de Deus Pentecostal está implantada em Angola desde 1948. Os primeiros trabalhos foram feitos na cidade do Lobito, província de Benguela, e mais tarde no Porto- Amboim, Kwanza- Sul, onde se desenvolveram os trabalhos iniciados pelo missionário Joaquim António Martins.

Em 1952, as autoridades coloniais portuguesas reconheceram oficialmente a Igreja, acto publicado no Boletim da República de então.

Em 1961, data do início da luta armada de libertação, o trabalho missionário foi associado aos “terroristas”. Até mais ou menos 1963, a igreja andou à deriva, sem nenhuma liderança própria; os que sobreviveram continuaram a evangelização, até que, com o fim dos tumultos de 61, as autoridades coloniais propõem à liderança da igreja que se quisesse continuar a evangelizar tinha que depender de um português vindo da colónia.

Vieram outros missionários, em 1967, até que, com o 25 de Abril, todos os missionários saíram do país e os angolanos ficaram novamente a trabalhar sozinhos com a igreja. Em 1983, dá-se a criação de uma liderança nacional forte e de lá para cá a igreja apenas cresceu. Hoje está representada nas 18 províncias do país e tem trabalhos missionários também fora do país, como no Zimbabwe, Moçambique, Malawi, Swazilândia, Índia, Portugal, Espanha, EUA, Brasil e noutros países.

Em Angola, até 2001, a igreja contava com aproximadamente um milhão e 200 mil fiéis, número que, segundo o pastor presidente, poderá já ter dobrado. “Só de membros – isto é, aqueles que estão sempre na igreja – em Luanda estamos com 62 mil baptizados e 120 mil não baptizados”, informa o responsável máximo da congregação".

3 - Musica Gospel em Agola

Por Kindala Manuel
03.maio.2008
"O músico Luvualu Clarry Ndongala, de nome artístico “Clarry”, vai apresentar hoje ao público, no largo da Luanda Antena Comercial (LAC), o seu mais novo trabalho discográfico, intitulado “Angola louva Jesus”.

O álbum, o segundo do cantor, é composto por 12 faixas musicais, cantadas no estilo gospel, em português, kimbundu, fiote, kikongo, umbundu e lingala. Trazendo outros ritmos como o slow, zouk, pop, salsa, reagga e semba, o disco começará a ser vendido e assinado a partir das 10H00.
Com uma tiragem inicial de dois mil exemplares, o CD foi custeado, produzido, masterizado, misturado e editado pela produtora Clarry Fan Clube (CFC), na qual o músico é proprietário e desempenha o cargo de produtor e professor de música.

Segundo o músico, o novo trabalho discográfico contou com a participação de mais de 30 artistas gospel de renome no mercado luandense, como a Irmã Sofia, Jacques Bambila, Lord King, Gabriela Espírito, o Coro dos Anjos e Pomba Sahara.

Clarry informou no entanto que as músicas que compõem o disco seguem a sua habitual linha temática, centrada na vertente gospel. “O CD tem canções de júbilo, que estou acostumado a cantar. Escolhi o titulo “Angola louva Jesus” porque, além de ser letra de uma canção, o facto de termos alcançado a paz, levou-me a compor músicas que tocam e encantam a alma humana", concluiu.

Para o cantor, um dos objectivos da compilação do álbum é o de levar, através do louvor, a palavra de Deus aquelas pessoas sofridas, de forma a que possam ter uma educação focada nos princípios do cristianismo e num relacionamento diário positivo.

De acordo ainda com o cantor, do ponto de vista social, a mensagem principal do disco está focalizada para a chamada de atenção da sociedade civil para a necessidade da prática do bem e do amor ao próximo.

De 30 anos de idade, Luvualu Clarry Ndongala começou a cantar aos 14 anos de idade como corista do Grupo juvenil na igreja Assembleia de Deus Pentecostal. Na altura não tinha como ambição ser músico profissional. O seu primeiro disco, também gospel, foi lançado em Abril de 2005, na portaria da rádio nacional de Angola, com o título “Creia em Jesus”.

4 - A Igreja e a participação política em Angola

"Um Papel importante na vida política dos Estados"

"A Igreja, enquanto formadora de consciência, sempre teve um papel importante na vida política dos Estados, considera o reverendo Francisco Sebastião, da Assembleia de Deus Pentecostal. O religioso recordou que dentro da Igreja foram gerados políticos de renome, apontando como exemplo o primeiro presidente de Angola, doutor António Agostinho Neto, filho de um pastor e formado no seio de uma religião, “de onde teve a inspiração política de libertação”.

“A Bíblia diz que só Cristo liberta, e quando Cristo liberta, o homem fica livre e começa a ter uma nova perspectiva de vida”, sustenta. O pastor refere ainda que a Igreja está constituída por pessoas e que estas são membros da sociedade, e como tal, a Igreja deve actuar em diversos pólos da vida, “quer do ponto de vista social, quer do ponto de vista espiritual”.

“Não olhamos para a cor da camisola mas sim para a cor do país; esta é que deve nos unir como angolanos; e nas eleições nós devemos actuar como angolanos e não como membros do partido A ou B”, apelou.

Ainda como referência, o reverendo falou dos momentos vividos pela Igreja Assembleia de Deus Pentecostal, implantada em Angola desde 1948 e reconhecida pelas autoridades coloniais em 1952, mas que em 1961, ano do início da luta de libertação, foi associada aos “terroristas negros”.
“Por isso, muito dos nossos mais velhos pagaram com a vida; foram decapitados e fuzilados; centenas de pessoas foram executadas por serem crentes, porque diziam que o nosso missionário, Joaquim António, estava a ensinar os pretos a serem terroristas. Como consequência, ele próprio foi expulso de Angola pelas autoridades coloniais”, recorda.

É por esta e por outras razões que o reverendo considera que existe muito mais responsabilidade para os cristãos do que para os não cristãos neste processo, “porque o mundo tem esperança de que somos uma mais-valia que pode contribuir para a melhoria deste país”.

“A igreja em si é chamada na Bíblia de o sal da terra e a luz do mundo”, realça, deixando a seguinte advertência: não seja o cristão mais um furtador, um burlador, um trapaceiro, um contribuinte activo na sujidade da cidade, um violador da lei, mas sim um homem orientado pela lei divina. “É aqui onde a igreja e o cristão são chamados a exercer o seu papel preponderante de pacificadores dos espíritos”, conclui".

Fonte: http://www.jornaldeangola.com

Comentário: nossos cumprimentos aos Irmãos Angolanos pelo exemplo de consciência religiosa e política adquirida com a dura experiência da guerra. As bênçãos do Senhor estejam sobre vocês.

João Cruzué
cruzue@gmail.com


quarta-feira, 14 de maio de 2008

Email de Hillary Clinton


Hillary
Hillary Clinton

"POR QUÊ ESTOU DENTRO"
Tradução: João Cruzué

"Há pessoas, fora
de nosso meio, que querem declarar que esta competição já acabou, antes mesmo da contagem de todas as urnas. Algumas dizem que não sabem por quê estou no jogo. Então deixe-me dizer por quê ainda estou concorrendo.


Eu estou na disputa por todos aqueles que necessitam de um campeão. Pelo trabalho duro das famílias que estão perdendo o sono com o preço da gasolina, do custo da mercearia , da parcela do financiamento e das despesas médicas, mas que nunca perdem o otimismo e aquele espírito americano do poder-fazer.

Estou neste jogo por mais de 16 milhões de pessoas como você, que têm contribuído para a campanha; pelas pessoas que têm colocado em seus corações que vamos ganhar esta disputa. Vocês nunca desistiram de mim e eu nunca irei desistir de vocês.

Estamos na linha de chegada . Depois de 16 meses, faltam apenas três semanas para competir nas últimas primárias. Com sua ajuda vou continuar lutando até que o último americano tenha uma chance de ser ouvido, e assim com aprendi em West Virgínia, na noite passada, eu sei que nós podemos ganhar".

Hillary Clinton.

cruzue@gmail.com
Blog Olhar Cristão

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Processo de secularizacao 1

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Ilustração - João Cruzué

Celuy Roberta Hundzinski Damásio*

"O problema da secularização persiste em toda a Europa e vem, cada vez mais, tornar-se assunto de primeira ordem. Para compreendermos melhor a forte secularização européia é interessante olharmos a historia: o espírito das luzes e da Revolução Francesa do século XVII. A Europa conheceu um anti-clericalismo violento que, enfaticamente na França, deveria “esmagar a Igreja”, como disse Voltaire. Os meios intelectuais propagaram essas idéias voltadas, sobretudo, para a economia. Quando a escola tornou-se obrigatória, sendo função do Estado central, as crianças foram encharcadas dessa inteligência secularizada.

O termo “secularização” já aparecia nos escritos néo-testamentários do apostolo Paulo designando sob o aspecto “saeculum”, o século[1]: trata-se da temporalidade deste mundo, a dimensão mundana da vida humana, associada à dimensão do pecado. Compreende-se assim, que a expressão “retornar ao século” significa retornar ao mundo profano, identificando-se desta forma, com a laicização. Mais globalmente, a secularização designa o processo visível desde o final da Idade Média que vê atividades ou dimensões da vida humana ligados à esfera religiosa como a Arte, a Ética, a Moral ou a Política cortar-se de toda referência ao sagrado ou transcendência. Hoje, a expressão secularização é usada para definir um processo no qual o mundo e a história humana se compreendem a partir deles mesmos, de maneira propriamente imanente.

Foi, em 1922, na obra Teologia Política de Carl Schimitt que o termo “Säkularisation” aparece pela primeira vez: um neologismo alemão baseado no francês “sécularisation”, indicando a translação política moderna de noções provindas da teologia e reinvestidas no vocabulário da vida política. Em 1941, Martin Heidegger começou, também, a fazer uso desse termo, estimulando sua propagação.

Desde que os homens conquistaram o mar e começaram a fazer grandes viagens, as sociedades puderam ser comparadas umas às outras, fazendo com que houvesse um maior questionamento sobre sua organização. Os séculos XVII e XVIII foram herdeiros dessa racionalização progressiva do pensamento social. Nessa época, triunfam a filosofia das luzes e o pensamento racionalista e individualista moderno; as artes e as ciências emancipam-se progressivamente da tutela da Igreja. O estado moderno se constrói centralizado e burocrático.

Com essa mudança epistemológica, filosófica, política e social, a religião se torna um objeto a ser pensado, podendo ser representada como uma realidade positiva, relativa, histórica, como uma construção institucional ligada a um conjunto doutrinal abstrato, controlando as práticas, impondo normas.

Esse processo desenrolou-se lentamente, com elementos que influenciaram desde o século XIV, relativizando valores que caracterizam nosso universo racional e intelectual no qual as religiões – na Europa, sobretudo o cristianismo – foram perdendo sua credibilidade.

Segundo o sociólogo D. Hervieu-Léger, a secularização é o impacto da modernidade – em diferentes níveis: econômico, social, político, intelectual, simbólico, etc. – sobre a religião ou mais exatamente, sobre a configuração tradicional das relações entre a religião e a sociedade.

Ela envia, primeiramente, a um fenômeno jurídico-político: a separação das Igrejas e do Estado. Com todas as transformações, o Estado moderno, temendo perder a soberania, não tolera o domínio da instância religiosa, mas quer estreitar juridicamente, suas relações com ela, a fim de proteger sua independência. A secularização designa igualmente, a localização da religião fora da esfera pública, e seu limite ao domínio privado. Enfim, ela remete a um processo de laicização pelo qual as diversas instituições sociais conquistam sua autonomia dotando-se de ideologias, referências e regras próprias.

Não importa em que domínio, a religião entra em concorrência com uma nova visão do lugar do homem num mundo a conquistar e a organizar. Como a Igreja, que era a peça mestra do dispositivo de socialização e do controle social das sociedades do passado, perde essa função, aí, o conceito de secularização pode, extensivamente, designar a perda de influência da religião na sociedade.

Com isso, foram-se criando movimentos religiosos, que desvinculavam-se, total ou parcialmente, dos grandes sistemas religiosos tradicionais. Pois, houve uma liberação formal de profissões da fé. Juntamente com o enfraquecimento da religiosidade clássica veio o retorno ao sagrado, por essas novas correntes que ao invés de contradizer o movimento geral de secularização das sociedades vêm atuar como seu prolongamento: exprime ao mesmo tempo um protesto contra a incerteza devida à crise da mudança, e um tipo de religiosidade compatível com a nova sociedade.

Félicité de Lammennais (1782-1854)- juntamente com Louis de Bonald e Joseph de Maistre – já questionava se a Igreja deveria ou não adaptar-se à sociedade em torno dela, e em seu conjunto sua resposta era, preferencialmente positiva, entretanto suas idéias foram condenadas por excesso, em 1832, pelo papa Gregório XVI; decepcionado, ele abandona a Igreja. Isso ocasionou a “descristianização” do mundo operário, mas suas idéias com relação à liberdade, independência e pobreza, foram mais tarde, retomadas por seguidores mennaisianos.

O que houve, durante todo esse percurso, foi a descentralização do poder das instituições religiosas clássicas, não significando o desaparecimento das Igrejas tradicionais. Esse poder foi transferido para o Estado, que denomina-se leigo. Aí cabem os questionamentos mais difíceis de serem respondidos: como pode o Estado ser leigo se não é constituído 100% por pessoas leigas? Quero dizer com isso que há uma profissão de religiosidade persistente nas pessoas que constituem o Estado, ainda que essa profissão seja dissimulada ou personalizada: 63% dos suecos designam-se “cristãos à sua maneira”, essa realidade estende-se por toda Europa e não atinge, somente, o cristianismo.

Há uma dificuldade geral em separar o cultural do religioso, o que não devemos estranhar, pois o homem é um todo e não partes. Assim sendo, o parlamento, para ser laico, deveria ser composto somente de pessoas laicas, o que ocasionaria um processo discriminativo. Somente suprimir os signos religiosos em lugares públicos não interfere na formação individual de cada ser humano. Não proporcionando, desta maneira, a verdadeira laicidade estatal.

Porém, penso que o grande problema hodierno, mas fruto de todo esse processo, é a secularização ou a laicização por conveniência. Há um grande número de atitudes tomadas em nome da secularização que atinge interesses próprios de cada linha política. E há, também, o lado anti-secularização que atua em benefício próprio. Não quero afirmar, aqui, que todas as resoluções ou causas têm esse intuito, mas temos vários exemplos disso.

Estamos, na França, em plena discussão sobre o feriado de pentecostes. Foi suprimido o dia de folga sendo alegado que a lei que instaura um dia de solidariedade – adotada pelo parlamento em 30/06/2004 – permitirá financiar os cuidados às pessoas idosas pela “Sécurité Saciale” – Segurança Social (Saúde Publica). Entretanto, várias empresas privadas conservarão o feriado, compensando com um minuto a mais de trabalho por dia.

No início, a discussão para a abolição do feriado era que fosse suprimida uma comemoração religiosa, por causa da laicidade. O foco, agora, converteu-se para o dinheiro público, e as discussões sobre o assunto, não abordam somente a secularização. Além do mais, falava-se na época em que a lei foi votada, em um feriado para outras profissões religiosas. O que seria a laicidade, nesse caso?

Sabemos que em toda essa problemática, mora o risco de transformar ciência em cientificismo, laicidade (sentido nobre do reconhecimento da divergência dos sistemas de crenças) em laicismo (utilização do espaço público para desvalorizar ou ridicularizar as crenças), da mesma maneira que pode-se degenerar o Estado em estadismo. Todos esses desencadeamentos voluntários descartam as religiões, tentando mesmo, destruí-las.

O problema não está na separação da Igreja e do Estado, mas na maneira como se faz e nos objetivos que levam a isso. Há uma acomodação em cima de teorias, até bem fundadas, que levam os poderes a fazer o que bem quiserem de acordo com o que lhe é mais conveniente. Esse lado da questão deve ser bem tratado, averiguado e detectado por todo cidadão para que seja, no mínimo, denunciado. Sobretudo, não devemos ignorar que o ser humano não é somente composto pela sociedade ou pela religião, pelo intelecto ou pelo sentimento, e que tanto uma faceta quanto à outra, compõem o Estado, bem como a Igreja. Não há discordância que não possa ser discutida e superada, desde que ambos os lados estejam despojados da ganância e do interesse próprio. Utópico? Eu diria: difícil, mas não impossível".

*Doutoranda no Institut Catholique de Paris e Université Marne-la-Vallée
Revista Espaço Acadêmico

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sábado, 10 de maio de 2008

Evangelizacao mundial

world evangel

domingo, 4 de maio de 2008

Venezuela: Estados e Municipios

GEOGRAFIA
Mapas digitais de sua divisão política

Venezuela

sábado, 3 de maio de 2008

Israel - 60 anos de Independência


Israel' 60th

Israel60

O Comitê Ministerial que marca os 60 anos de independência de Israel, liderado pelo ministro Ruhama Avraham Balila, aprovou a primeira lista de eventos e projetos que acontecerão e serão implementados em comemoração aos 60 anos de independência de Israel. Eles estão sendo programados para 2008 e 2009 (de Shavat 5768 a Tevet 5769).

O 60º Aniversário da Administração, liderado pelo Ministro Ruhama Avraham Balila ainda está em processo de conclusão dos programas que envolvem a colaboração com vários Ministérios do Governo e Instituições nacionais.

A lista de eventos e projetos apresentados abaixo ainda é parcial, e será atualizada durante o ano. A Administração Profissional para os eventos que marcam os 60 anos da independência de Israel está iniciando, produzindo, e patrocinando eventos e atividades que tenham compromisso com os seguintes princípios.


*Os eventos e projetos deverão refletir a Resolução do Governo de que o 60º Aniversário de Israel será focado em torno do fortalecimento das crianças de Israel.

*Israel em 60 eventos será projetado para alcançar todos os cidadãos israelitas onde quer que eles estejam, e a maior proporção destes eventos acontecerá em regiões remotas. Os eventos devem mostrar as conquistas de Israel durante os 60 anos, desde a sua fundação.

*O mix dos eventos colocarão ênfase especial nos sobreviventes do Holocausto e sobre outros setores da população.

*Parte do orçamento dos eventos de Israel aos 60 será marcado por projetos de infra-estrutura, que darão frutos nos próximos anos .

*Os eventos e projetos para marcar os 60 anos de Independência de Israel devem focar na inculcação de valores educativos, cultural e artístico entre a juventude. Ênfase também será dada ao fortalecimento da tolerância religiosa e consciência cívica, no fortalecimento da conexão entre a história do Estado de Israel entre o povo judeu e o fortalecimento da consciência de natureza, herança e valores ambientais.

Relação dos Projetos no site de Israel:
http://israel60.gov.il/englishnews/categoryList.aspx

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