domingo, 10 de fevereiro de 2013

Banda Carioca Ridiculariza Evangélicos em Clipe

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Pr. Maurício Price

Banda carioca edita clipe, ridicularizando cultos evangélicos. Pastor critica o vídeo e afirma que a Igreja Evangélica no  Brasil sofre de uma nova onda de perseguição - a "evangelicofobia"



Causou-me espanto e repúdio a matéria intitulada “Banda carioca lança clipe com imagens de cultos evangélicos” cuja edição maliciosa e preconceituosa do vídeo da canção “Pélvis” do Grupo "Os Azuis" coloca os fiéis dançando ao ritmo do rock e expondo ao ridículo o que deveria ser no mínimo respeitado, quando não se é compreendido. Permita-me dizer que não sou adepto da teologia da prosperidade, nem tão pouco compactuo com qualquer tipo de modismo neopentecostal contemporâneo. Aliás, abomino tudo aquilo que deturpa a simplicidade e pureza do Evangelho de Cristo registrado nas Sagradas Escrituras. Deixo isso aqui bem claro. 
        
Embora, possa admitir que exista atualmente no cenário evangélico brasileiro uma real e histórica diversidade litúrgica e doutrinária entre as denominações evangélicas em nosso país, sinto-me também no dever de reconhecer que a maioria das igrejas evangélicas sérias desse país, tem preocupação com a coerência entre o discurso pregado e a prática vivenciada na vida dos fiéis. É sabido também que uma minoria não segue essa regra. Mas, como já disse, é uma minoria que não representa a grande totalidade da nação evangélica brasileira. Que isso fique bem claro!  
         
Ora, a nação evangélica brasileira é um fenômeno populacional. Isso é inquestionável! Hoje, segundo dados do censo demográfico do IBGE (2010), os evangélicos já somam mais de 42,3 milhões de fiéis ou 22,2% da população brasileira. Logo, essa massa populacional usufrui também dos direitos e deveres de qualquer cidadão nesse país, independentemente de sua filiação religiosa. Parece-me que os autores do vídeo sarcástico que zombam daquilo que não entendem nem compreendem foram profundamente infelizes ao concluírem que o “vídeo é uma comédia”. O vocalista do Grupo Azuis, Greco Blue, afirma o seguinte: “ – Não fomos desrespeitosos em nenhum momento. Fizemos apenas um vídeo engraçado. Ninguém vai ficar ofendido”. Ledo engano. Aliás, são milhões de brasileiros que estão sendo ofendidos e afrontados por causa da sua fé e de sua religiosidade. Embora as cenas repetidamente exibidas não sejam a regra nas liturgias dos cultos evangélicos na maioria das igrejas do país, afirmo que  faltou prudência. Faltou respeito. Um vídeo claramente preconceituoso que incita a intolerância religiosa e zombaria.  
          
Assim sendo, o conteúdo de tal vídeo é digno da manifestação de repúdio da nação evangélica nesse país, pois demonstra claramente uma “evangélicofobia” declarada e crescente em nosso país cada vez mais notória na mídia de massa. Permita-me lembrar que  a  Constituição de 1988  garante liberdade de fé e religião.  O artigo 5º da Carta Magna diz que "É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias." 
          
É importante ressaltar que a fé protestante não compactua com manifestações de ódio e violência contra aqueles que não seguem o mesmo credo. Porém, é digno de ser mencionado que o povo evangélico brasileiro não é composto de cidadãos alienados e despreparados que aceitam facilmente manifestações preconceituosas e discriminatórias. Ao contrário disso, a nação evangélica brasileira  acredita também que possuí o seu direito irrevogável e constitucional de defender e expor publicamente a sua fé conforme claramente subscreve  esse signatário.

Mauricio Price é  Pastor evangélico da Igreja Assembleia de Deus. Mestre em Teologia. Presidente do Diretório Estadual no Rio de Janeiro e Conselheiro Nacional da Sociedade Bíblica do Brasil. Membro da Academia Evangélica de Letras. Médico pós-graduado. Escritor, conferencista e radialista. www.mauricioprice.com.br




sábado, 9 de fevereiro de 2013

Livro As 25 leis bíblicas do sucesso



ENCOMENDE O SEU!

25 leis bíblicas do sucesso

João Cruzué 

Li com muita satisfação que o Livro "As 25 Leis Bíblicas do Sucesso, que esta em terceiro lugar na lista dos mais vendidos da Revista Veja da semana passada, pulou para o primeiro, conforme mostra a edição da revista de 13.02.2013. Seus autores, William Douglas e Rubens Teixeira. Os dois são cristãos, e o segundo um conhecido nosso da blogosfera evangélica de muitos anos, sendo o primeiro ganhador  Prêmio Blogueiro Cristão 2007, patrocinado pela Associação dos Blogueiros Cristãos.

O prefácio do livro ficou a cargo do empresário Eike Batista e seu lançamento, pela Editora Sextante.

Alguns depoimentos sobre a obra:

Um ponto central em qualquer atividade é a busca do conhecimento, o trabalho incessante pelo domínio de informações pertinentes ao projeto que está sendo desenvolvido. Por isso, uma leitura que aponte o investimento em conhecimento como algo fundamental é muito bem-vinda. Assim como é gratificante ver a Bíblia como um espetacular manual de sucesso. Graça Foster, presidente da Petrobras.

Este livro se mostra precioso como norma de existir, renovando cânones esquecidos e reparando erros e enganos. Sua leitura nos prepara para uma prosperidade antes não conhecida. E, ao segui-lo, seremos capazes de ser os nossos sonhos. E – por que não? – os sonhos de Deus. Carlos Nejar, membro da ABL e autor de História da literatura brasileira.


Considero os ensinamentos da Bíblia tão válidos nos dias de hoje quanto nos tempos antigos. Os autores souberam aproveitar essa sabedoria milenar para transmitir princípios e valores fundamentais. Costumo citar passagens do Novo Testamento em meu dia a dia empresarial. Meu versículo favorito é Mateus 7:7: ‘Pedi e recebereis, buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á.’ Carlos Wizard Martins, presidente da rede de ensino de idiomas Wizard.

Eu sempre achei que um blog era uma oficina de trabalho onde se forjariam  bons escritores. Agora, tenho certeza. Irmão Rubens Teixeira trilhou este caminho publicando matérias em 2007 no  blog Holofote.net junto com seu irmão, Paulo Teixeira.

Parabéns! Irmãos William  Douglas e Rubens Teixeira.











quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Marilia Gabriela entrevista Pastor Silas Malafaia no SBT


Assista a entrevista

João Cruzué

A jornalista Marília Gabriela recebeu o Pastor Silas Malafaia no SBT para uma entrevista, domingo, 03.fev.13, no programa de entrevistas "De Frente com a Gabi". Como era muito tarde, assisti apenas os dois primeiros blocos, deixando o restante para ver no outro dia. 

O pastor saiu-se bem, e a apresentadora não lhe deu colher de chá, colocando-o sempre contra a parede, e deixando o assunto rapidamente, com receio do pastor concluir bem suas respostas.  Pela primeira vez, seu programa teve dobrou a audiência. 

O SBT ficou interessadíssimo em repetir a entrevista, pois o pastor bate em temas polêmicos, por exemplo: é considerado pelos ativistas gays como seu inimigo público número um. Como a entrevistadora tem muito a ver com a causa gay, em vez de seguir seu papel de perguntar e esperar pela resposta, em vários momentos partiu para o confronto com o Pastor Silas Malafaia. Apesar do respeito muito, o bate-boca foi quente.

 Dei uma pequena resumida no assunto, e dispolibilizei o  link do YouTube, na figura, para que você clique e veja. Não é qualquer dia que se vê um pastor evangélico sendo entrevistado no SBT, muito menos por Marília Gabriela, no  "De frente com Gabi".


BLOCOS PRINCIPAIS:

1 - Revista Forbes - 
    Intenção de denegrir os pastores brasileiros  - Processo nos EUA.


2 - Homossexualidade, 
     Genética, família e Freud

3 - Exploração da fé
     Igrejas mais abençoadas que os fiéis
     Besteirol da prosperidade x prosperidade bíblica

4 - Preparação de pastores
     Recuperação de drogados e alcoólatras

5 - Bate Rebate
      Papa, Judaísmo e Islamismo 
      Não tem pretensões políticas.

Comportamento do Pastor:  sempre muito incisivo, precisa de mais calma, para não atropelar o interlocutor. Passa uma imagem de ser um pouco sem educação, autoritário, quando atropela a fala dos outros.

Performance:  Firme na disputa das ideias com a Gabi, e sempre muito respeitoso. Não partiu para a ignorância.

Resultado: quem tem preconceito contra pastores evangélicos não mudou de opinião. Quem já é crente pentecostal deve ter gostado da atuação do pastor. Quem é evangélico tradicional pode ter ficado com preconceito, pois quem apreciava o  ex-pastor Caio Fábio gostava do autocontrole e calma que ele tinha ao dialogar. 

Mas isto é coisa do passado, o que interessa é que com autocontrole ou não Pr. Silas tem posições firmes e não tem medo de dar a cara para bater. O que pensa, geralmente fala. E franqueza não é coisa muito em voga no meio evangélico hoje em dia. Querendo ou não, a casca de banana anti-democrática que veio embrulhada no PLC 12/2006, foi Silas quem a desmascarou no debate para a sociedade. Não ouvi ninguém mais. 

Eu contribuo com seu Ministério, pois na análise de prós x contras, embora o pastor seja polêmico, tem coragem e não se isola em cima de um púlpito. Além disso,   é  bom formador de opiniões.





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domingo, 27 de janeiro de 2013

Incêndio em boate de Santa Maria mata mais de 230 pessoas


TRAGÉDIA NO RIO GRANDE SUL

Banner da programação de 26.01.2013
fonte: site: www.boatekiss.com.br

Incêndio  Santa Maria

Mortos e feridos boate  Kiss Santa Maria
João Cruzué
A boate Kiss, no Centro de Santa Maria - Rio Grande do Sul  foi cenário de uma tragédia assustadora de grande dimensão. A casa tem capacidade para 2000 pessoas.  O número de mortos pode passar de 230 pessoas, a maioria estudantes da Universidade Federal de Santa Maria.  Toda cidade está envolvida no resgate das vítimas. Os corpos estão sendo levados por caminhões fechados, tal a quantidade, para um ginásio de esportes do município.

É a segunda maior tragédia envolvendo incêndio neste país. A primeira foi o incêndio em um circo em Niteroi, onde morreram mais de 500 pessoas

A Presidente Dilma que estava no Chile, cancelou os compromissos da agenda e viajou para  o Rio Grande do Sul onde vai prestar sua solidariedade aos familiares. Seria muito bom que ela cobrasse firme das prefeituras brasileiras uma atenção maior à segurança das grandes casas de espetáculos.

O Incêndio começou de madrugada quando um integrante de uma banda que está se apresentando no palco acendeu um sinalizador e o apontou para o teto. Pequenas fagulhas deram lugar rapidamente a chamas de altas proporções.  O teto era feito de material inflamável, incluindo espuma.

O pânico se estabeleceu e muitos morreram asfixiados no banheiro por uma fumaça negra e outros foram pisoteados. A grande quantidade de corpos encontrados empilhados no banheiro foi causada pela confusão das pessoas que na ânsia de encontrar uma porta de saída, talvez por falta de sinalização pensaram que a porta do banheiro era a saída de emergência.

Os frequentadores que conseguiram achar a porta da saída no meio daquela fumaça presta que não dava para enxergar nada, foram se amontoando na saída da boate por causa de uma barra de ferra que servia de condutor de fila na entrada. Este empecilho quando foi rompido com a pressão de tanta gente. A partir daí começou um terrível pisoteamento. Quem caíu dificilmente conseguiu se levantar.

Santa Maria hoje é notícia em toda imprensa mundial. 

Notícias dão conta de que o alvará da casa não esta regular. Se isto é verdade, as autoridades (bombeiros, prefeitura) que deveriam zelar pela segurança do local vão responder por prevaricação - e homicídio culposo. 

 Muita gente morreu, porque os seguranças não permitiram a utilização das saída (uma) de emergência, para não permitir que pessoas saíssem sem pagar as comandas.

Se a cidade de Santa Maria acordou com uma tragédia dessas, não posso nem imaginar o tamanho da comoção quando forem sepultar tantos mortos ao mesmo tempo.

Minha pergunta agora é: por ventura esta foi a primeira vez que alguém acendeu fogos de artifícios em um palco de casa noturna? O que deve ser feito para impedir que outro asno mate tanta gente?



Fonte: Internet e TVs.