"Vivemos mesmo em um mundo de grandes hipócritas. A partir do momento em que o petróleo foi elevado a categoria de "commodity", começou uma especulação tamanha, que elevou seu preço artificialmente a $130 o barril . Enormes contratos de compra foram negociados; a mercadoria deixou de pertencer ao produtor, pois foi adquirida em bolsa pelo especulador na outra ponta do contrato. Aconteceu assim também com o café, quando os maiores possuidores de estoques disponíveis para venda eram (e ainda são) os especuladores da"bolsa de mercados & futuros", que, provavelmente, jamais viram um pé de cafeeiro. Agora é a vez do petróleo.
E o que tem a ver isso com cristianismo?
Através de nosso olhar cristão enxergamos que o petróleo se relaciona com o custo do transporte, que por sua vez encarece o preço dos alimentos. As populações mundiais carentes que mal sobreviviam na situação anterior agora tiveram sua cruz sobrecarregada por milionários assentados em salas com ar condicionado, os quais ainda têm o desplante de depois"doar" algumas migalhas através de suas ONGs que levam "caridade" aos mesmos miseráveis que criaram e agora assistem.
Encarecem o preço do petróleo, do arroz, do trigo, de qualquer coisa, e aumentam a miséria do mundo. Depois distribuem as migalhas publicamente para serem chamados de benfeitores da humanidade, competindo até nisso entre seus pares. Publicidade enganosa e vil. Se eles perguntassem para o "espelho da verdade": Espelho, espelho meu: quem é mais "caridoso" do que eu? Eu, parodiando o espelho, diria: Sois verdadeiramente muito "caridosos", mas ainda estais em segundo lugar, pois o primeiro lugar ainda continua nas mãos de vosso "pai" o diabo!
Eu não queria dizer isto, mas me escapuliu!"
Comentário em 23/12/2008: Especularam tanto, mas tanto, que a casa caíu. Sim senhor! em menos de seis meses o preço do barril de petróleo do alto de seus 140 dólares, desabou em queda vertiginosa para menos de 40 dólares. Aí está a verdade: a diferença de 100 dólares por barril, era o custo cobrado pela especulação de bancos e outros especuladores. As populações mundiais mais carentes foram duplamente penalizadas. Primeiro com inflação de custos e agora com recessão e desemprego que ainda pode desaguar na grande depressão do século.
O limite da ganância é a falência. Adios banquitos!
cruzue@gmail.com
.
Um comentário:
Olá amigos sou Ronaldo kroeff Daghlawi, escritor e cartunista meus artigos estão no google, publicados por um jornal do Maranhão O jornal pequeno, coloco a disposição deste blog todos os meus artigos.
Abraços meu e-mail. rdaghlawi@ig.com.br
Postar um comentário