Jornal Sao Carlos Agora
Colaboração Noticentro
"A estudante de modas Marlecene Érika Pereira, mãe do pequenino Lucas Pereira, 3, teve o pior aniversário de sua vida. Pois, o filho está desparecido e o outro filho, Caio Pereira, 8, se encontra com o pai, o engenheiro Antônio Carlos Ratto, 57, o qual tem a guarda provisória do garoto.
Érika quebrou o silêncio e resolveu falar à imprensa sobre as investigações e sobre ser viciada em entorpecentes. Ela declarou que vai ficar em São Carlos, de onde só sairá com o filho vivo. "Muitos já comentaram no orkut, que meu filho estaria morto e que teria ocorrido magia negra com ele. Isto não pode ser verdade e eu não acredito que alguém poderia fazer isto com uma criança inocente.
Meu filho está vivo eu sinto isto e somente isto me mantém de pé. Eu já fui até acusada de ter sumido com meu filho. Isto é uma mentira. Eu vou aonde tiver que ir para provar minha inocência e mostrar que sou a mãe e era também o pai desta criança. Até a imprensa disse que eu era suspeita. Eu fui um bode expiatório, tentaram fazer de mim uma Nardoni ( se referindo ao casal acusado de matar Isabela Nardoni de 5 anos em São Paulo). Não vou mais me calar, agora chega”, desabafa Érika.
A estudante também se queixou das agressões do marido. "Meu marido é violento, eu perdi minha personalidade até minha faculdade eu tranquei por que ele era ciumento. Ele não gostava do meu filho do meu primeiro casamento. O menino não tem culpa de ser filho de uma mãe separada. Eu me dava bem com meu ex marido que já é falecido, acho que ele tinha ciúmes. Eu não tinha muito contato, só quando vinha à São Carlos e falava sobre o Caic, que tem 15 anos que sofre com a perda do pai”.
Sobre seu possível envolvimento com drogas ela diz que realmente fez uso, mas se defende. “Um dia antes do desaparecimento do Lucas, eu encontrei amigos que já conhecia de infância e não sabia que eles estariam nas drogas. Usei crcak com eles por duas vezes. Estava muito frágil e sei que estou pagando um preço caro por isso. Por conta disso disseram que eu estaria envolvida com prostituição, tráfico de drogas, até com o PCC.
Chegaram a dizer que eu estaria devendo R$ 120 mil para o tráfico de drogas e que meu filho teria sido levado por conta desta dívida, que é uma armação, uma grande mentira, uma injustiça, porque se não já teriam me colocado na cadeia. Eu tinha às mãos um carro de R$ 70 mil, o carro do Carlos, eu poderia dar isto como pagamento e não fiz, porque não existe nada disto que falaram.
Usei crack por fragilidade, não vou negar, mas daí falar o que falaram, só atrapalhou o trabalho da polícia e a minha procura pelo meu filho, por quem eu daria a minha vida. Me jogaram na lama sem qualquer perdão, mas eu sobrevivi e agora chegou a hora, eu vou cobrar sim meu filho que me tiraram”, diz revoltada e chorando muito.
Uma mulher de 59 anos foi localizada pela nossa reportagem e disse ser a última pessoa a conversar com o menino Lucas, na manhã do desaparecimento. Segundo ela, por volta das 10h, avistou Lucas caminhando sozinho pela rua, nas proximidades da casa de sua tia. Ele tentava atravessar a rua para ir até a sua casa para brincar com o seu neto. Ela teve que entrar para o interior de sua residência para atender o telefone e ao retornar viu Lucas virando a esquina, em direção a casa de sua avó. “O Luquinha, nem atravessou a rua para entrar no terreno” diz a mulher que pede anonimato.
Érika, ainda conta que uma pessoa amiga da família teria visto um carro preto com placas do Rio de Janeiro na Vila Prado, no dia em que Lucas, desapareceu.
“Essa pessoa, viu um Fiesta preto com placas do Rio de Janeiro no dia em que o Lucas, sumiu. Dois dias após que o Lucas estava desaparecido, esta pessoa esteve na casa de minha mãe e disse que subia o pontilhão da travessa 8 na Vila Prado no mesmo horário em que meu filho sumiu e este carro que estava na sua frente chegou a entrar na contra mão e freou bruscamente e ele teve que parar e viu que a placa era do Rio de Janeiro, mas ele não se importou. Somente após saber do sumiço do Lucas, é que ele veio me contar. Ele foi ouvido, mas está difícil saber quem estava neste carro”.
Durante a entrevista Érika acusa o marido pelo desparecimento do filho. "Porque ninguém suspeita do Carlos. Porque não perguntaram à ele por que não veio assim que soube do sumiço do filho?, ele estava de folga, estava em nossa casa em Cabo Frio, não estava no apartamento na Barra da Tijuca. Ele mandou eu me virar, fui à polícia e dei queixa do desaparecimento do meu filho, vá e veja como estou falando a verdade, como eu não chamei ajuda nas buscas. Ele só apareceu aqui dois dias após, por que, porque estava esperando um telefonema meu?, se ele gostasse dos filhos como ele foi na TV e disse, não faria isto, estaria aqui horas depois, por que ele estava desembarcado, não estava trabalhando, por isso eu o acuso mesmo” dispara a mulher que se diz humilhada.
Em entrevista à um jornal de São Paulo, o engenheiro Carlos Antônio Ratto, se defende dizendo que as acusações são absurdas. “Ninguém sabe a dor que sinto e quanto estou sofrendo de saudade” diz. Ele também diz que Érika quer denegrir sua imagem e que a história de ser violento é conversa dela.
A mãe de Lucas, finalizou dizendo que espera que tudo se resolva o mais breve possível e disse que vai se separar do marido. O caso continua sendo investigado pela DIG de São Carlos e a Polícia Civil do Rio de Janeiro, onde Érika, sua mãe e Antônio Carlos já foram chamados para prestar esclarecimentos sobre o caso."
A seguir vem os comentários na Comunidade de Orkut criada para encontrar Lucas Pereira. Continua no jornal: >>São Carlos Agora.
Comentários: 110 dias depois do desaparecimento do garoto de três anos, Lucas Pereira a polícia não chegou ainda a uma conclusão. A imprensa não tem novidades a não ser comentários de Orkut. João Cruzué
Chegaram a dizer que eu estaria devendo R$ 120 mil para o tráfico de drogas e que meu filho teria sido levado por conta desta dívida, que é uma armação, uma grande mentira, uma injustiça, porque se não já teriam me colocado na cadeia. Eu tinha às mãos um carro de R$ 70 mil, o carro do Carlos, eu poderia dar isto como pagamento e não fiz, porque não existe nada disto que falaram.
Usei crack por fragilidade, não vou negar, mas daí falar o que falaram, só atrapalhou o trabalho da polícia e a minha procura pelo meu filho, por quem eu daria a minha vida. Me jogaram na lama sem qualquer perdão, mas eu sobrevivi e agora chegou a hora, eu vou cobrar sim meu filho que me tiraram”, diz revoltada e chorando muito.
Uma mulher de 59 anos foi localizada pela nossa reportagem e disse ser a última pessoa a conversar com o menino Lucas, na manhã do desaparecimento. Segundo ela, por volta das 10h, avistou Lucas caminhando sozinho pela rua, nas proximidades da casa de sua tia. Ele tentava atravessar a rua para ir até a sua casa para brincar com o seu neto. Ela teve que entrar para o interior de sua residência para atender o telefone e ao retornar viu Lucas virando a esquina, em direção a casa de sua avó. “O Luquinha, nem atravessou a rua para entrar no terreno” diz a mulher que pede anonimato.
Érika, ainda conta que uma pessoa amiga da família teria visto um carro preto com placas do Rio de Janeiro na Vila Prado, no dia em que Lucas, desapareceu.
“Essa pessoa, viu um Fiesta preto com placas do Rio de Janeiro no dia em que o Lucas, sumiu. Dois dias após que o Lucas estava desaparecido, esta pessoa esteve na casa de minha mãe e disse que subia o pontilhão da travessa 8 na Vila Prado no mesmo horário em que meu filho sumiu e este carro que estava na sua frente chegou a entrar na contra mão e freou bruscamente e ele teve que parar e viu que a placa era do Rio de Janeiro, mas ele não se importou. Somente após saber do sumiço do Lucas, é que ele veio me contar. Ele foi ouvido, mas está difícil saber quem estava neste carro”.
Durante a entrevista Érika acusa o marido pelo desparecimento do filho. "Porque ninguém suspeita do Carlos. Porque não perguntaram à ele por que não veio assim que soube do sumiço do filho?, ele estava de folga, estava em nossa casa em Cabo Frio, não estava no apartamento na Barra da Tijuca. Ele mandou eu me virar, fui à polícia e dei queixa do desaparecimento do meu filho, vá e veja como estou falando a verdade, como eu não chamei ajuda nas buscas. Ele só apareceu aqui dois dias após, por que, porque estava esperando um telefonema meu?, se ele gostasse dos filhos como ele foi na TV e disse, não faria isto, estaria aqui horas depois, por que ele estava desembarcado, não estava trabalhando, por isso eu o acuso mesmo” dispara a mulher que se diz humilhada.
Em entrevista à um jornal de São Paulo, o engenheiro Carlos Antônio Ratto, se defende dizendo que as acusações são absurdas. “Ninguém sabe a dor que sinto e quanto estou sofrendo de saudade” diz. Ele também diz que Érika quer denegrir sua imagem e que a história de ser violento é conversa dela.
A mãe de Lucas, finalizou dizendo que espera que tudo se resolva o mais breve possível e disse que vai se separar do marido. O caso continua sendo investigado pela DIG de São Carlos e a Polícia Civil do Rio de Janeiro, onde Érika, sua mãe e Antônio Carlos já foram chamados para prestar esclarecimentos sobre o caso."
A seguir vem os comentários na Comunidade de Orkut criada para encontrar Lucas Pereira. Continua no jornal: >>São Carlos Agora.
Comentários: 110 dias depois do desaparecimento do garoto de três anos, Lucas Pereira a polícia não chegou ainda a uma conclusão. A imprensa não tem novidades a não ser comentários de Orkut. João Cruzué
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2 comentários:
A Paz de Deus
Olha, infelizmente não tenho nenhuma informação sobre meu amado filho.
Tudo que tenho feito é buscar em Deus, pela sua misericórdia, que traga meu filho de volta. Esta meu irmão é a única esperança que tenho é em Cristo Jesus, no homem daqui da terra não espero nada, mas nada mesmo´.Por ele eu estaria presa e sabe mais o que poderiam ter feito comigo. Esta tem sido a fé e a esperança que Deus tem depositado dentro do meu coração. Creio que Deus fará JUSTIÇA, e que ela reinará, para honra e glória do Senhor Jesus. E que Deus de saúde aqueles que esperam a minha derrota, pois sendo assim eles verão, a minha vitória Deus é justo e tenho fé que ele fará JUSTIÇA, nada fica oculto aos olhos de Deus. Sei que ele trará meu filho de volta.
As pessoas nem pode imaginar quanta coisa tem acontecido, no caso Lucas, qta maldade,mentiras, mas eu prefiro deixar tudo nas mãos de Deus, porque tudo que Deus faz é perfeito.
Olha, eu quero saber tudo, tudo mesmo, tudo o que aconteceu com ele, como vcs podem deixar ele sumir assim, isso se chama irresponsabilidade, como vcs conseguiram deixar ele sair de casa? Meu Deus, que tipo de família vcs são?
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